sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
ESCOLHER
Cada escolha que fazemos a fazemos tendo em vista aquilo que de interior a nós é mais perceptível. O que nos motiva a escolher determinada coisa em vez de outra é resultado de uma síntese interna que nos faz capacitados a apontar, em meio à diversas possibilidades, aquilo que nos melhor compete aceitar. o VALOR, a COMPENSAÇÃO e as nossas EXPECTATIVAS nos impulsiona a dizer "quero isso" em vez de aquilo.
O mais provável é que não escolhemos algo por nós mesmos, escolhemos tendo como referencial um contexto que nos possibilita posteriormente chegar a uma conclusão que não apenas é lucrativa pra nós mesmos.. mas para toda uma sociedade envolvida..“Você tem à sua frente um conjunto enorme de possibilidades e só pode escolher uma. […] a escolha certa é a que foi baseada no maior número possível de informações.”
ESCOLHER é um ato que requer coragem, pois escolher também é perder... há quem diga que não se escolhe algo, você elimina possibilidades. O indivíduo é uma síntese de influências sociais, biológicas e psicológicas. É ele quem escolhe, mas faz sua escolha em um campo limitado de opções.
Pois é, caros colegas.. e o Dilema continua... como optar por algo? lembre-se que cada escolha nos leva a um caminho distinto. =)
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
DEFINIÇÃO
Em geral, um dilema é uma situação na qual estamos perante duas alternativas, temos de escolher uma delas e nenhuma delas é agradável. Em lógica, um dilema é um argumento com a seguinte forma: P ou Q; se P, então R; se Q, então R; logo, R. Por exemplo: "O prazer ou a felicidade é o bem maior; se for o prazer, temos de procurar eliminar o sofrimento; se for a felicidade, temos igualmente de eliminar o sofrimento; logo, em qualquer dos casos, temos de eliminar o sofrimento".
Platão coloca em sua obra Êutifron que Dilema proporciona um argumento poderoso contra a TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS. Podemos introduzi-lo através desta pergunta, onde x é um acto como matar, roubar ou mentir: x é errado porque Deus julga que x é errado ou Deus julga que x é errado porque x é errado?
Se optarmos pela segunda hipótese, temos de rejeitar a teoria dos mandamentos divinos, porque estamos a presumir, afinal, que certas coisas são erradas independentemente do que Deus pensa sobre elas. Se optarmos pela primeira hipótese, temos de concluir que, se Deus considerasse bom fazer coisas como matar, roubar ou mentir, então seria bom fazer essas coisas. Esta hipótese, no entanto, faz da ética um conjunto de convenções tão arbitrárias como a de que devemos conduzir pela direita e não pela esquerda.
A concepção de HUME é simples. ele vai tratar o Dilema como Dilema do Determinismo acerca da LIBERDADE E DA RESPONSABILIDADE.. Ou o determinismo é verdadeiro, ou é falso; Se for verdadeiro, então não somos livres; Se for falso, as nossas acções são aleatórias e, portanto, também não somos livres. Em qualquer caso, não somos livres.
Platão coloca em sua obra Êutifron que Dilema proporciona um argumento poderoso contra a TEORIA DOS MANDAMENTOS DIVINOS. Podemos introduzi-lo através desta pergunta, onde x é um acto como matar, roubar ou mentir: x é errado porque Deus julga que x é errado ou Deus julga que x é errado porque x é errado?
Se optarmos pela segunda hipótese, temos de rejeitar a teoria dos mandamentos divinos, porque estamos a presumir, afinal, que certas coisas são erradas independentemente do que Deus pensa sobre elas. Se optarmos pela primeira hipótese, temos de concluir que, se Deus considerasse bom fazer coisas como matar, roubar ou mentir, então seria bom fazer essas coisas. Esta hipótese, no entanto, faz da ética um conjunto de convenções tão arbitrárias como a de que devemos conduzir pela direita e não pela esquerda.
A concepção de HUME é simples. ele vai tratar o Dilema como Dilema do Determinismo acerca da LIBERDADE E DA RESPONSABILIDADE.. Ou o determinismo é verdadeiro, ou é falso; Se for verdadeiro, então não somos livres; Se for falso, as nossas acções são aleatórias e, portanto, também não somos livres. Em qualquer caso, não somos livres.
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